Conde de Lemos é um título nobiliárquico galego, ligado à cidade galega de Monforte de Lemos. No começo, o condado de Lemos era ligado à Trastâmara e Sarria, e tinha caráter não hereditário. O Condado de Lemos como título autônomo, hereditário e perpétuo começou com Pedro Álvarez Osorio.
Tradicionalmente esteve ligado à Casa de Castro, segundo Manuel Murguía, uma estirpe "quase real" e segundo Hermida Balado, a única linhagem galega que pode dar lugar a uma família real.[1] Uma das teorias que situam a origem da família dos Castro, remete aos Castro de Castro Xeriz como descendentes do Rei da Galiza, dom García,[2] morto prisioneiro no castelo de Luna em 1090; Dom García teve Fernán Ruiz de Castro que casou com María Álvarez e tiveram Rodrigo Fernández de Castro, "O Calvo". O escudo do ramo galego dos Castro eram seis rolos de azure no campo de prata, dos quais ao longo da evolução da família foram-se complementando com outros, como os lobos esfolados da família Osorio.
"O título de Lemos teve um lustre e uma consideração que nenhuma outra Casa da grandeza excedeu e que só as maiores igualaram". (F. Fdz. De Bethencourt).
"eu não sou dos que, o Rei, Senhor, trata como Grandes, senão que são Grande e tão antigo como não há em Castela" (I Conde De Lemos)
"A vossa majestade é dono de mandar cobrir na sua real presença a quem lhe parecer, porem a grandeza dos Condes de Lemos fizeram-na Deus e o tempo" (XI Conde de Lemos a Felipe V)
As personagens mais relevantes da família são Pedro Fernández de Castro e Andrade, VII Conde de Lemos, e Fernán Ruiz de Castro, Toda a lealdade de Espanha.